A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) registou, em 2017, 115 vítimas mortais, menos 23 em relação a 2016 e o número mais baixo desde 2014. Por sua vez, o número de feridos graves aumentou de 264 para 315, mais 51 do que em 2016.
O setor da construção é o que mais contribui para estes números com 36 vítimas mortais e 91 feridos graves, sendo ultrapassado apenas pela indústria transformadora, que registou 104 feridos graves.
Desde 2015 que janeiro é o mês em que se verificam mais acidentes de trabalho, com um registo total de 64 vítimas mortais e 483 feridos graves. Por sua vez, nos últimos três anos, o terceiro trimestre é o que regista menos acidentes de trabalho mortais (44) e menor número de feridos graves (59) verifica-se no último trimestre.
No último ano, Lisboa, Porto e Braga ocuparam os primeiros lugares da lista, com mais acidentes de trabalho registados. Na contabilização dos acidentes inspecionados pela ACT, 392 eram de nacionalidade portuguesa, 387 do sexo masculino (Vs 43 do sexo feminino) e a faixa etária mais atingida foi entre os 45 e os 54. Ainda em 2017, foram nas empresas de 10 a 49 trabalhadores onde se registaram acidentes de trabalho que resultaram tanto em vítimas mortais (40), como feridos graves (103).